Na quarta-feira, 23, membros e servidores do Ministério Público de Contas do Estado do Pará (MPC-PA) participaram do curso de capacitação promovido pela Escola de Contas Alberto Veloso (ECAV) do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA) por intermédio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf) do MPC-PA sobre o uso do Sistema de Apoio à Fiscalização – Fiscalis – e o uso do E-Jurisdicionados, os quais objetivam, dentre outros pontos, otimizar e agilizar os serviços prestados aos jurisdicionados do TCE-PA.

O Fiscalis e o E-Jurisdicionados, ambos criados a partir de uma parceria entre a Secretaria de Controle Externo (SECEX) e a Secretaria de Tecnologia da Informação (SETIN) do TCE-PA, foram implantados no início deste ano e já estão sendo utilizados para o envio e o acompanhamento da remessa das Contas Anuais de Gestão referentes ao exercício de 2017.

A secretária de Controle Externo do TCE-PA, Ana Paula Maciel, explica que “o E-Jurisdicionados objetiva ser o canal de comunicação entre o TCE-PA e seus jurisdicionados para o envio de dados e informações sobre os processos fiscalizados pelo Tribunal, enquanto o Fiscalis objetiva ser a principal ferramenta utilizada pela SECEX para a execução de suas atividades, além de sua utilização se estender aos conselheiros e procuradores de contas durante a análise dos seus processos”, explicou.

Já o secretário de Tecnologia da Informação do TCE-PA, Carlos Gomes, que apresentou todas as etapas e formas de utilização dos sistemas, destacou a importância do MPC-PA conhecê-los e aprender a lidar com eles, “porque o órgão é um ator fundamental no processo de análise dos processos que estão sob a jurisdição do TCE-PA”, afirmou.

Segundo a procuradora-geral do MPC-PA, Silaine Vendramin, a exposição dos sistemas, com o objetivo de capacitar membros e servidores do MPC-PA, reforça a parceria entre as instituições, assim como proporciona a otimização da rotina de trabalho. “O processo digital é o futuro do trabalho tanto no TCE quanto no MPC. Essas duas importantes ferramentas aqui mostradas, uma voltada ao jurisdicionado para enviar as prestações de contas e a outra para a fiscalização e atividade fim do TCE e MPC, são partes do caminho para chegarmos ao tão almejado processo digital. É uma mudança de cultura que certamente irá agilizar e auxiliar demais os processos e trabalho no controle externo”, disse a procuradora.

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