“Fiz essa solicitação e houve o acolhimento por parte de todos esses órgãos, para que tenhamos absoluta certeza – primeiro da transparência, segundo para que se assegure que as tomadas de decisões estejam de acordo com as leis e com os procedimentos de controle instituídos no Brasil e no Estado do Pará”, declarou Helder.

De acordo com a procuradora-geral do MPC-PA, Silaine Vendramin, a iniciativa do Governo do Estado em pedir o apoio dos órgãos de controle foi “republicana e transparente”. Ela ressaltou que a participação do grupo de trabalho na fiscalização da contratação dará transparência aos procedimentos.

“Não vamos só apontar os erros ao final do processo. Iremos acompanhar pari passu todo o processo. Ao final, a escolha será do governador – ele é o responsável pelas contratações – mas a decisão dele contará com o olhar e as sugestões dos órgãos de controle e de fiscalização, responsáveis por apontar os prós e contras das contratações emergenciais”, explicou a chefe do MP de Contas do Estado do Pará.

Para representar o grupo de trabalho, Vendramin indicou o corregedor-geral do MPC-PA, procurador de contas Patrick Bezerra Mesquita.