Notícias
MPC-PA investiga suspensão de transplantes de córnea no Hospital Ophir Loyola - 27/05/2015
O Ministério Público de Contas do Pará abriu investigação preliminar para apurar a suspensão dos transplantes de córnea realizados pelo Hospital Ophir Loyola.
Considerada banco de olhos do Estado do Pará, a instituição, conforme vem sendo noticiado pela mídia nacional e local, tem deixado de realizar os procedimentos cirúrgicos em razão da falta de material necessário para a conservação das córneas doadas.
Diante de tal quadro, o Subprocurador de Contas Felipe Rosa Cruz oficiou à direção do hospital e requisitou os documentos necessários para apurar a responsabilidade sobre o caso.
Foram solicitados, dentre outros, cópia do procedimento licitatório que acabou frustrado pela ausência de fornecedores interessados, cópia do contrato firmado com último fornecedor do conservante e os procedimentos que estão sendo tomados para a aquisição do produto.
Foi estabelecido o prazo de cinco dias para apresentação da documentação e justificativas pertinentes.
Com a apresentação dos documentos requisitados, o Ministério Público de Contas analisará a responsabilidade dos gestores e, se for o caso, proporá as medidas cabíveis junto ao Tribunal de Contas do Estado.
Serviço:
Cópia do Despacho de Abertura
26/05/2015
SECOM/MPC-PA
Entenda o caso
Conforme amplamente noticiado pela mídia local e nacional, após a trágica morte do universitário Lucas Costa, brutalmente assassinado na madrugada de domingo (24), sua família autorizou a doação de seus órgãos. Todavia, o banco de olhos do Estado do Pará, que funciona no Hospital Ophir Loyola, não efetuou a captação das córneas do estudante em razão da falta da substância necessária para a sua conservação.
O fatídico episódio traz à tona preocupante quadro da saúde pública no Estado, onde mais de 900 pessoas estão na fila à espera do transplante de córneas. Assim, além da dificuldade de encontrar doadores, a falta do conservante, que já perdura um mês, tem aumentado o sofrimento daqueles que esperam a oportunidade de voltar a enxergar.
Considerada banco de olhos do Estado do Pará, a instituição, conforme vem sendo noticiado pela mídia nacional e local, tem deixado de realizar os procedimentos cirúrgicos em razão da falta de material necessário para a conservação das córneas doadas.
Diante de tal quadro, o Subprocurador de Contas Felipe Rosa Cruz oficiou à direção do hospital e requisitou os documentos necessários para apurar a responsabilidade sobre o caso.
Foram solicitados, dentre outros, cópia do procedimento licitatório que acabou frustrado pela ausência de fornecedores interessados, cópia do contrato firmado com último fornecedor do conservante e os procedimentos que estão sendo tomados para a aquisição do produto.
Foi estabelecido o prazo de cinco dias para apresentação da documentação e justificativas pertinentes.
Com a apresentação dos documentos requisitados, o Ministério Público de Contas analisará a responsabilidade dos gestores e, se for o caso, proporá as medidas cabíveis junto ao Tribunal de Contas do Estado.
Serviço:
Cópia do Despacho de Abertura
26/05/2015
SECOM/MPC-PA
Entenda o caso
Conforme amplamente noticiado pela mídia local e nacional, após a trágica morte do universitário Lucas Costa, brutalmente assassinado na madrugada de domingo (24), sua família autorizou a doação de seus órgãos. Todavia, o banco de olhos do Estado do Pará, que funciona no Hospital Ophir Loyola, não efetuou a captação das córneas do estudante em razão da falta da substância necessária para a sua conservação.
O fatídico episódio traz à tona preocupante quadro da saúde pública no Estado, onde mais de 900 pessoas estão na fila à espera do transplante de córneas. Assim, além da dificuldade de encontrar doadores, a falta do conservante, que já perdura um mês, tem aumentado o sofrimento daqueles que esperam a oportunidade de voltar a enxergar.